A saída de André Villas-Boas foi, para mim, uma surpresa. Ainda mais surpresa do que a nomeação do seu (antigo) adjunto Vítor Pereira para treinador principal. Não esperava a sua saída neste momento, uma vez que a pré-época está aí à porta, e porque, pensava eu, nenhum clube ia gastar quinze milhões de euros num treinador. A verdade, é que gastaram.
Tem se visto e ouvido muitas críticas a Villas-Boas. Não o faço por uma razão muito simples: já diz um velho ditado: “as pessoas passam, mas o clube fica”. E é nesse mesmo ditado que me baseio, para dizer e até mesmo afirmar, que não há ninguém que esteja acima do clube. E, noutro ponto, admito que os adeptos do Porto se esquecem muito rápido daquilo que as pessoas fazem ou fizeram pelo FC Porto. Quanto a mim, prefiro agradecer o trabalho de AVB e o que fez pelo meu emblema. Quanto à sua dignidade, e à sua palavra, é verdade que lhe falta alguma. Mas todos nós temos direito a realizar os nossos sonhos e a cumprir os nossos objectivos. Se AVB viu no Chelsea uma oportunidade de ouro e que não poderia desperdiçar, fez bem em sair.
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