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Selecção Nacional sub-20: uma geração em nome de várias gerações.
for João Antunes on 2011-08-20
Vejo neste grupo da nossa selecção sub-20 um lote de jogadores que poderiam de facto estar bem num patamar acima, a nível clubístico, daquele em que se encontram.
A minha questão é, será que é só por termos conseguido um ambicionado mas pouco expectável percurso neste Mundial da Colômbia que agora se diz abertamente que é preciso apostar na formação, e tudo o mais que se ouviu desde a meia-final com a França? Teria sido necessário as gerações anteriores, tão boas ou melhores que esta, terem tido a felicidade de atingir uma marca tão importante como esta para que tivessem apostado nelas? O que seria feito dos craques que se perderam apenas por não terem tido visibilidade nos primeiros anos de sénior? Eventualmente teríamos ouvido falar mais de jogadores como Rúben Lima, Rui Pedro, André Carvalhas, Miguel Rosa, Ricardo Nogueira, David Caiado, Feliciano Condesso… Ou possivelmente o impacto seria outro quando falássemos de Castro, Ventura, Candeias, Ukra, Bruno Gama, Celestino, Wilson Eduardo, Tiago Pinto, entre tantos outros. Certamente não andariam emprestados a clubes menores, onde as suas “armas” de clube ganhador não são as mais adequadas. Está na hora de não perder mais craques nacionais, não inferiores - e eventualmente mais baratos – aos jovens estrangeiros que todas as épocas chegam ao nosso país. E talvez até com maiores possibilidades de serem vendidos por belos milhões que aos clubes e a todo o país fazem falta. Saudações desportivas. Viva Portugal!
P.S. Caso o trajecto de Portugal fosse aquele que o universo futebolístico nacional esperava (i.e. o insucesso), e todos diriam “Perderam e já vieram embora”, como correu ao contrário o comentário muda a para a primeira pessoa do plural - transmitindo um sentimento de pertença ao grupo – e assume um “Somos os maiores!”. |
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