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Vitória Sport Clube
Promessas por cumprirJorge Carneiro Depois de duas ameaças em 2000/01 e 2003/04 o Vitória desceu mesmo de divisão, após somar um total de 48 anos consecutivos que, a seguir aos três grandes, o tornavam já o clube há mais tempo na primeira divisão. Isto depois de uma época em que jogou a Taça UEFA e conseguiu inclusive ultrapassar a pré-eliminatória e entrar na fase de grupos após dois jogos magníficos contro o Wisla Cracóvia. Numa época em que o plantel do Vitória continha jogadores de alto nível como Benachour e Saganowski, e outros jogadores com créditos firmados no futebol português, sob o comando de um treinador que foi campeão pelo Boavista (Jaime Pacheco), tudo isto torna mais estranha a despromoção do histórico emblema minhoto. A época começou mal, com 4 derrotas nos primeiros quatro jogos, no entanto, a partir daí os resultados melhoraram e diversas vezes deu a ideia que a equipa mais cedo ou mais tarde começaria a recuperar. A derrota em casa com a U. Leiria precipitou a saída de Jaime Pacheco que em 13 jogos fez apenas 10 pontos e deixou a equipa 3 pontos abaixo da linha de água. Chegou Vítor Pontes, a equipa incialmente não melhorou muito, mas a partir da derrota frente ao Braga na 20ª Jornada, a equipa acumulou uma série de 8 jogos sem perder (3 vitórias, 5 empates), que no entanto não permitiram ao Vitória abandonar a zona de despromoção. Daí para a frente a situação voltou a complicar-se e a derrota no Dragão na penúltima jornada quase carimbou a despromoção, que foi confirmada na última ronda com nova derrota desta feita em casa com o E. Amadora, num jogo que foi o espelho da época: prometia muito e acabou mal. Momento Chave:Na Jornada 28, o Vit. Guimarães defrontava o Gil Vicente vindo de 7 jogos sem perder. Já perto do final, vencia o jogo por 1-0, quando o Gil jogava em inferiorirdade numérica, esta vitória permitiria ao Guimarães abandonar a zona de despromoção, no entanto um golo de João Vilela nos descontos tirou ao Vitória, dois pontos importantes e recolocou-o na zona de despromoção donde não voltou a sair. Estrelas: Saganowski e BenachourDada a baixa produção dos restantes avançados, Marek Saganowski foi o abono de família dos vitorianos, ao ponto de ter marcado quase 40% dos golos da equipa, marcando ainda golos decisivos na Taça UEFA. Apesar de ser um jogador que não se distinguiu por grandes momentos, mas sim pela regularidade, fez um hat-trick na 25ª Jornada diante do Vit. Setúbal, todos eles de excelente recorte. Selim Benachour demonstrou ser um dos melhores jogadores do nosso campeonato, infelizmente não tão regular quanto Saganowski. Com técnica apurada, visão de jogo notável, e um remate potente e colocado, demonstrou que tem todo o talento necessário para brilhar ao mais alto nível. É peça chave na seleção Tunisina há já vários anos e aguarda pelo Mundial na Alemanha para voltar a brilhar. Foi particularmente fantástico nos jogos frente ao Wisla em Guimarães e na Rússia frente ao Zenith. No entanto pareceu algo desmotivado durante parte do campeonato; foi pena, pois certamente que com o seu mágico ao mais alto nível o Vitória não teria descido. Revelação: Vítor MorenoEm Janeiro chegaram de Espanha Gallardo, Antchouet e Wesley, nomes de peso. No entanto, no meio destes chegou Vítor Moreno, um jovem anónimo vindo do quase falido Estoril-Praia, e acabou por ser entre todos estes o único que agarrou definitivamente um lugar a titular. Decepções: Clayton e GallardoEntre ambos jogaram apenas 442 minutos, correspondente a cerca de 5 jogos, e só isto diz o quão baixo foi o seu peso para a equipa. Ambos prometiam muito, Clayton vinha de uma excelente época no Penafiel e Gallardo é um internacional sub-21 Espanhol com alguma reputação no seu país. No entanto o Brasileiro foi dispensado antes do meio da época. Já o caso de Gallardo assume contornos algo pitorescos, dado que pouco tempo depois de chegar alegou inadptação ao clima e à gastronomia e mudou-se para o Deportivo da Coruña, onde o clima e a gastronomia são semelhantes... aos do Minho. Treinadores: Jaime Pacheco, Basílio Marques e Vítor PontesJaime Pacheco foi o treinador que começou a época, com objectivos ambiciosos, no entanto apesar da equipa jogar bem e de a Taça UEFA inicialmente correr bastante bem, os resultados no campeonato não apareciam. Saiu no final da 13ª Jornada com apenas 10 pontos. Interinamente, Basílio Marques treinou a equipa a equipa na vitória sobre o Penafiel. Chegou então Vítor Pontes que em 20 jogos conseguiu apenas 21 pontos, média que também teria dado a despromoção. |
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