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Clube Desportivo Nacional
Passo em falsoJorge Carneiro Candidato assumido à Europa no início da época, o Nacional andou sempre muito longe dos objectivos a que se propôs. À 10ª jornada encontrava-se na 10ª posição com... 10 pontos, à 20ª ascendia à 8ª posição com 28 pontos, e 10 jornadas mais tarde conquistava apenas mais 7 pontos e caia de volta para a 10º posição final. Sempre muito longe, portanto, embora também igualmente sem nunca tocar nos lugares de descida. Na verdade, não faltam factores de vários tipos para explicar o insucesso. A discutivel planificação do plantel, com a libertação de Bruno e Chainho após épocas muito positivas no Nacional a que se somou a inscrição muito tardia de diversos reforços. A infelicidade das lesões prolongadas de Bruno Amaro, Fellype Gabriel, Juninho e Fabiano Oliveira. O abaixamento de forma da referência Ávalos, que culminou em posterior saída. A inoperância do ataque, tendo todos os diversos elementos do sector acumulado uns modestos 12 golos (10 dos quais divididos entre Fábio Coentrão e Lipatin). O mercado de Inverno, que levou Benaglio, Ávalos e um José Vítor em crescimento acentuado e trouxe flops como Josivic, Halliche, Reinaldo e Edson Sitta (salvou-se Coentrão). A incapacidade de Jokanovic e Rui Alves em motivar os atletas, mais ocupados em criar e em gerir conflitos pessoais e contribuindo de sobremaneira para o clima de instabilidade que se fez sentir no seio do plantel, principalmente na segunda metade da época. São demasiados aspectos a correrem mal, e quando assim é torna-se difícil atingir o sucesso. Especialmente quando não se tem ou não se demonstra capacidade para dar a volta a essas situações. Independentemente das suas limitações de carácter, Jokanovic pareceu também não estar muito seguro do sistema táctico a implementar a fim retirar o melhor dos jogadores à sua disposição. Começou com 4-4-2, passou grande parte da época a alternar com o 4-3-3, terminou com um inédito 5-3-2. Tantas mudanças na estratégia não ajudam de todo a que os jogadores criem rotinas nas suas actuações, o que poderá também ter tido enorme influência na irregularidade exibicional patenteada. O futebol curto, rendilhado e agradável da época anterior deu lugar à aposta no talento individual, com os criativos a terem toda a liberdade para brilharem mas colocando assim maior trabalho sobre o trinco Cléber Monteiro e a defesa. Um regresso ao passado, só que desta vez a qualidade do futebol praticado não teve nada em comum com os tempos de Alex Goulart, Serginho Baiano e André Pinto. De bom, restaram apenas as individualidades. Benaglio esteve fantástico até dar o lugar à revelação Bracalli; Cardozo fez esquecer o patrão Ávalos; Spadacio esteve sempre num nível superior a aceitável; Coentrão começou em baixa rotação, mas alcançou os seus primeiros momentos de glória no primeiro escalão. Os restantes, foram oscilando muito... Momento: 29ª jornada FC Porto 0 - 3 NacionalO ano de 2008 tem tido poucos motivos para ser recordado, pelo menos para os adeptos do Nacional: derrotas atrás de derrotas, exibições pobres a dar a ideia de uma equipa à deriva, comportamentos menos dignos por parte dos responsáveis. A deslocação ao estádio do Dragão não poderia vir em pior altura, e face aos últimos resultados dos já então tricampeões era perfeitamente legítimo esperar até uma goleada. Contra todas as expectativas, no entanto, os portistas entraram para o relvado sem garra, desconcentrados, sem inspiração; enquanto os madeirenses aproveitavam uma tarde diabólica de Fábio Coentrão e dos outros homens da frente para dinamitar a defensiva azul-e-branca, marcar 3 golos e regressar a casa com 3 inesperados pontos que, à falta de objectivos para alcançar, nas contas finais sempre serviram para não cair para um mais triste 12º lugar. Ficou a promessa de uma época 2008/2009 melhor. Estrela: Juliano SpadacioAinda não atingiu o mesmo nível da época de chegada à Bwin, mas esteve bastante mais perto do que no ano passado. Com a saída de Bruno regressou a uma posição mais central no terreno, desempenhando o papel de armador de todo o jogo ofensivo nacionalista e dotando a equipa com outra imprevisibilidade e capacidade de romper pelo centro, confirmando-se como um atleta de patamares superiores ao de muitos colegas deste plantel. É um tipo de número 10 raro nos relvados Portugueses dado que possuí o aveludado toque de bola que caracteriza os executantes da sua posição, mas contrasta com a objectividade das suas acções no terreno: procurar a baliza. Remata facilmente com potência e colocação, e esforça-se por não lateralizar o jogo, normalmente optando pelo caminho mais directo para desferir as suas bombas. Ao mesmo tempo, quando necessário consegue sambar em frente a uma defesa inteira, arrastando adversários e criando avenidas que podem ser aproveitas por colegas. Infelizmente, esta época a falta de qualidade do sector ofensivo terá impedido que atingisse patamares ainda mais elevados. Revelação: BracalliO mercado de Inverno assistiu à transferência do internacional Suiço Diego Benaglio para os Alemães do Wolfsburgo, ele que se tinha afirmado como a maior figura dos alvi-negros na época anterior e tinha feito por manter esse estatuto em 07/08. Quase de seguida deu-se a contratação do jovem internacional Sérvio Josivic, o que poderia indicar que Jokanovic pretendia apostar neste em detrimento dos mais experientes Belman e Bracalli. Só que Josivic demorou meses a receber o seu certificado internacional e no entretanto Bracalli acumulava tantas exibições de grande qualidade que a única dúvida que substitia entre os adeptos era o porquê de tanto tempo na sombra, mesmo com a categoria de Benaglio. Estreante na Bwin apesar de se encontrar no clube desde a temporada anterior, completou os últimos 14 jogos e sofreu 15 golos - apenas mais dois do que o Suiço, tendo também presenciado a pior fase da equipa - e exibido agilidade e reflexos fora do vulgar. Não foi por ele que o Nacional quebrou... Desilusão: Rodrigo SilvaNa temporada anterior não tinha sido especialmente proficuo, mas mesmo assim foi o melhor marcador alvi-negro e exibira qualidades técnicas que o colocavam numa posição de destaque. Esperava-se que após a época de estreia confirmasse todas as suas capacidades em 07/08, mas Rodrigo Silva não marcou um único golo (nem sequer na Taça), coleccionou exibições paupérrimas e ainda foi expulso por duas ocasiões. O presidente já confirmou que não pretende vê-lo figurar no plantel da próxima temporada... |
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